Você já se sentiu como se, após o divórcio, a sua presença na vida dos seus filhos tivesse sido apagada? Que as decisões importantes, a guarda e até os bens ficaram nas mãos dela, enquanto você ficou de fora?
Essa sensação de invisibilidade não é apenas frustrante — é injusta. E mais: você tem o direito de mudar essa narrativa.
Neste artigo, vamos revelar quais são os seus direitos como pai, o que a lei garante e, principalmente, como agir para garantir que você seja protagonista na vida dos seus filhos.
É comum que muitos homens, por medo ou desinformação, abram mão de seus direitos no divórcio. Se sentem pressionados a aceitar situações injustas, acreditando que “é assim mesmo” ou que “não há o que fazer”.
Mas a verdade é que a justiça não foi feita para excluir o pai da criação e das decisões sobre os filhos. E muito menos para deixar que todo o patrimônio fique nas mãos da outra parte simplesmente por falta de orientação.
Vamos falar claro: o Código Civil não deixa dúvidas sobre a importância do pai.
No artigo 1.584, § 2º, está escrito:
“Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda da criança ou do adolescente ou quando houver elementos que evidenciem a probabilidade de risco de violência doméstica ou familiar.”
Isso significa que, se você estiver apto e disposto a exercer seu papel, a guarda deve ser compartilhada — mesmo que a mãe não concorde.
E mais: mesmo na guarda unilateral, o pai mantém o direito fundamental à convivência e a participar das decisões importantes da vida dos filhos.
Você sabia que pode:
Solicitar uma pensão justa, que considere sua renda e realidade atual;
Exigir a partilha equilibrada dos bens adquiridos durante o casamento;
Requerer a regulamentação da convivência, com direito a finais de semana, férias e feriados;
Participar das decisões médicas, educacionais e sociais dos seus filhos?
Não se trata apenas de ter direitos no papel, mas de garantir que esses direitos se traduzam em presença real e respeitada na vida dos seus filhos.
Para que tudo isso aconteça, é essencial:
Não aceitar acordos verbais que prejudiquem seus direitos;
Documentar sua participação na vida dos filhos;
Buscar orientação jurídica especializada desde o início;
Se já divorciado, saiba que é possível revisar guarda, pensão e partilha;
Lembre-se: quanto mais você espera, mais difícil será reverter situações injustas.
O Direito de Família é complexo, cheio de nuances e exige muito mais do que vontade — exige estratégia, conhecimento profundo e tato para lidar com as emoções envolvidas.
Um advogado especialista não só orienta sobre o que a lei diz, mas traça o melhor caminho para que seus direitos sejam respeitados de verdade.
Aqui no escritório, ajudamos homens a recuperarem o protagonismo em suas famílias, garantindo justiça e dignidade.
Se você está vivendo um divórcio ou já está separado e sente que seus direitos foram ignorados, não fique parado.
Clique aqui e fale agora com uma advogada especialista em Direito de Família.
Seu direito de pai é real — e com a orientação certa, você vai garantir que ele seja respeitado.
Copyright © 2024 – NC Zanella Sociedade de Advocacia. Todos os direitos reservados.